“A obediência dos militares deve ser inteira e absoluta quando tem a cara voltada para os inimigos de fora; porém não quando o soldado tem a cara voltada para os seus concidadãos, e ainda menos para os delegados invioláveis e legisladores da nação.”
Uma realização:
Patrocínio:
Frederico Luís Guilherme Varnhagen
(1783-1842) Nasce em Arolsen, no antigo principado de Waldeck, hoje na Alemanha. Serve na fábrica de ferro de Figueiró dos Vinhos (onde são fabricadas, entre outras obras em ferro, os canhões para as forças armadas portuguesas), quando então trabalha com José Bonifácio. Tornam-se amigos. É membro da Academia Real das Ciências de Lisboa. Em 1809 é encarregado pelo governo de instalar uma siderúrgica às margens do rio Ipanema, próximo a Sorocaba. Dirige a Real Fábrica de São João de Ipanema entre 1814 e 1821. Em 1820, a fábrica é visitada por José Bonifácio e seu irmão Martim Francisco, que fazem várias críticas ao trabalho de Varnhagen em relatório para a Coroa portuguesa. Após a partida de d. João VI do Brasil, Varnhagen também pede demissão e retorna a Portugal, onde morre em 15 de novembro de 1842. É pai do famoso historiador Francisco Adolfo de Varnhagen, autor da História geral do Brasil, cujo primeiro volume é publicado em 1854.