Proclamação da Independência

Com sua autoridade ameaçada pelas Cortes de Lisboa, o regente d. Pedro faz duas importantes viagens. Uma a Minas Gerais, outra a São Paulo. O objetivo de ambas é idêntico: garantir o apoio político local para seu projeto nacional. Ele segue para São Paulo em agosto de 1822, chegando ao seu destino no dia 25. Fica até o dia 1º de setembro e parte para Santos. Ao retornar a São Paulo, na manhã de 7 de setembro, recebe, junto ao córrego Ipiranga, correspondência das Cortes, bem como cartas de d. Leopoldina e dos irmãos Andrada, José Bonifácio e Antônio Carlos. Em seus atos mais recentes, o órgão legislativo português transferira a sede do governo brasileiro para Lisboa, anulara as ações de d. Pedro que visavam a constituir um governo autônomo no Brasil e lhe concedera a autoridade de mero representante do Parlamento. A carta de José Bonifácio, por sua vez, informa-o de que sete mil soldados portugueses estão prestes a desembarcar na Bahia, para garantir o cumprimento dessas novas medidas. Diante disso, o futuro d. Pedro I vê que o conflito é inevitável. Resolve antecipar a luta e toma a iniciativa. Desembainhando a espada, anuncia: “É tempo! Laços fora! Independência ou morte!”

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