(1699-1782) Nasce em Lisboa, estuda Leis na Universidade de Coimbra. Seu primeiro cargo público é como embaixador de Portugal em Londres, em 1738. D. José I, ao subir ao trono em 1750, nomeia-o para a Secretaria dos Negócios Estrangeiros. Em pouco tempo, acumula outros cargos, tornando-se o mais influente ministro do reino. A situação de calamidade pública em Lisboa, ocasionada pelo terremoto de 1755, leva-o a assumir poderes quase ditatoriais, com os quais passa a implementar uma ampla política de reformas. Seu objetivo é a modernização do reino e a ampliação das bases financeiras de Portugal, por meio de uma política fiscal mais eficaz, da introdução de manufaturas que substituam as importações e da expansão do comércio e da produção agrícola do reino e de seus domínios.
Ao mesmo tempo, Pombal desencadeia implacável perseguição aos jesuítas, que exercem enorme influência na economia e, na prática, controlam todo o sistema de educação. Em 1758, aproveitando-se de um atentado contra o rei, Pombal abre inquérito contra os padres da ordem e importantes famílias da alta nobreza. Em 1759, ordena a expulsão dos jesuítas de Portugal e de todos os domínios ultramarinos. É agraciado com o título de conde de Oeiras nesse mesmo ano e, em 1770, com o de marquês de Pombal. Em 1772, na universidade onde estudou, atualiza os métodos e conteúdos de ensino, o que ficou conhecido como a reforma pombalina.
Com a morte do rei d. José I, seu protetor, em 1777, é exonerado de todos os cargos e submetido a um processo sob a acusação de peculato e abuso de poder. Morre em Pombal, aos 83 anos.