Viradeira

É conhecido como Viradeira o período imediatamente posterior à morte de d. José I, ocorrida a 24 de fevereiro de 1777. Subindo ao trono, d. Maria I reage à política de seu pai. Nomeia novos secretários de Estado, demitindo e expulsando da corte até mesmo o poderoso marquês de Pombal. Nos anos seguintes, incentiva uma progressiva quebra dos monopólios estatais sobre certas áreas econômicas. A rainha permite ainda uma retomada da influência da Igreja, com o restabelecimento da Inquisição e a volta do poder da alta nobreza sobre o Estado. Muitos dos presos políticos que Pombal havia perseguido são libertados, e muitos nobres voltam à corte.
Por outro lado, das medidas instauradas pelo marquês, d. Maria I mantém a expulsão dos jesuítas, a influência dos ricos negociantes, e também continua a conceder licenças para a abertura de novas manufaturas no reino, seguindo a política de industrialização iniciada no período pombalino. Em 1792, é declarada incapaz para o exercício do poder, ficando conhecida como d. Maria, a Louca. Seus problemas psicológicos, segundo consta, devem-se à perda de seu tio e marido, d. Pedro, e de seu filho, este também chamado José, como o avô, e que teria herdado o trono, sob o título de d. José II. Nesse mesmo ano assume o governo o futuro d. João VI, que se tornaria regente em 1799, e só seria oficialmente aclamado imperador após a morte de sua mãe, em 1816.

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