(1812-1873) Nascida em Milão, na Itália, terceira filha do príncipe Eugênio de Beauharnais e da princesa Augusta Amélia, Amélia Augusta Eugênia Leuchtenberg e d'Eichstadt é duquesa de Leuchtenberg – um título relativamente secundário para propiciar um casamento com um rei. É a única nobre européia que aceita casar-se com o viúvo
d. Pedro I, então com péssima fama na Europa depois do tratamento dispensado à sua primeira mulher, a imperatriz
d. Leopoldina, obrigada a conviver com o caso público entre seu marido e a
marquesa de Santos. Com dezessete anos de idade, d. Amélia parte para o Rio de Janeiro, onde chega em 16 de
outubro de 1830. O governo do marido está em seu ocaso. Um ano e seis meses depois, d. Pedro I abdica ao trono, embora a imperatriz procure dissuadi-lo da idéia. Em 1831, o casal embarca para o exílio. Instala-se primeiro em Paris, onde nasce sua única filha, a princesa Maria Amélia. Logo em seguida passa a acompanhar d. Pedro na longa campanha militar contra seu irmão, d. Miguel, que se prolonga até 1836. A paz da vitória dura pouco, pois seu marido morre logo em seguida. Daí em diante leva uma vida reclusa, pois não se dá com a rainha de Portugal, d. Maria II.