“É preciso sacrificar-se para o bem do Brasil, e tu não verás este bem; os campos estarão cheios de sementeiras e de flores; e tu as não gozarás. A esposa, que amavas, te consolará com esperanças de melhor futuro; mas tu já não existes, foste vítima de malvados. Ela chorará sobre teu cadáver, mas suas lágrimas ardentes se ensoparão na terra fria do teu sepulcro sem que aqueçam teu coração. Ah, como o engenho, o patriotismo e a virtude se secam e mirram nestas considerações! Mas vivamos hoje, se no-lo permitem; e não lutemos contra o destino. O indivíduo é nada, a espécie é tudo.”
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1822
08/1822
Chegam notícias de Portugal. Elas haviam anulado a convocação do Conselho de Procuradores e mandado processar todos os envolvidos, sobretudo José Bonifácio, reduzindo o príncipe regente d. Pedro à condição de delegado temporário das Cortes Gerais, Extraordinárias e Constituintes da Nação Portuguesa, também conhecidas como o Soberano Congresso.*
* SOUSA, Octavio Tarquínio de. José Bonifácio. Belo Horizonte: Itatiaia, São Paulo: Edusp, 1988, p. 174.