“As leis civis, que consentem esses crimes [da escravidão], são não só culpadas de todas as misérias que sofre essa porção da nossa espécie, e de todas as mortes e delitos que cometem os escravos, mas igualmente o são de todos os horrores que em poucos anos devem produzir uma multidão imensa de homens desesperados, que já vão sentindo o peso insuportável da injustiça que os condena a uma vileza e miséria sem fim.”
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Fechamento da Constituinte
No período imediatamente posterior à Proclamação da Independência, os principais impasses na política brasileira dizem respeito aos conflitos entre o legislativo e o executivo, isto é, à divisão de poderes entre o imperador e o legislativo, bem como à distinção entre cidadãos brasileiros e portugueses. Mas o pretexto para o encerramento imposto por d. Pedro aos trabalhos da Assembléia Constituinte é o protesto de alguns oficiais do exército nascidos em Portugal contra os insultos que lhes são feitos por jornalistas e deputados. Em 12 de novembro de 1823, a Assembléia é cercada por tropas leais ao imperador e fechada sob a mira das armas. Vários deputados são presos e outros, deportados, entre eles os irmãos Andrada, cujo exílio dura seis anos.