“A nossa deportação, pois, foi e continua a ser um atentado não só injusto e anticonstitucional, mas igualmente impolítico e imoral: impolítico, porque aterrou e aterrará todos os homens de bem, que não podem jamais confiar no governo, a todos os presentes e futuros deputados da nação, que não estão seguros da sua independência e inviolabilidade; imoral, porque se pagou com tirania e ingratidão a homens que tinham feito muito a bem do Estado e do Brasil.”
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Francisco de Melo Franco
(1757-1823) Nasce em Paracatu, Minas Gerais. Membro de família da elite colonial, estuda na Universidade de Coimbra. Integrante da maçonaria, é perseguido pela Inquisição em Portugal. Escreve o poema cômico O reino da estupidez – cujo manuscrito é de 1785 e a primeira edição, de 1821 –, no qual ridiculariza o ensino tradicionalmente praticado em Coimbra e defende os métodos de ensino sugeridos pelo iluminismo em Portugal. Para muitos pesquisadores, o texto foi escrito em parceria com José Bonifácio.