Joaquim da Silva Rabelo, o frei Caneca

A execução de Frei Caneca,
por Murilo LaGreca (detalhe)

(1779-1825) Nascido em Recife, Joaquim da Silva Rabelo ingressa aos dezessete anos na Ordem dos Carmelitas. Em 1796, ordena-se frade e adota o nome de frei Joaquim do Amor Divino, ao qual acrescentou Caneca, apelido que tinha seu pai tanoeiro. Torna-se conhecido na capital pernambucana como professor de Retórica, Filosofia e Geometria – e também por sua pregação política, manifesta em discussões sobre a necessidade de libertar o Brasil de Portugal. Participa da Revolução de 1817 e é preso e transferido para Salvador, onde permanece até ser solto em 1821, beneficiado por uma anistia.
Herdeiro do iluminismo, defensor da liberdade, apóia a fórmula brasileira de monarquia constitucional independente, ressalvando que o poder do monarca deveria ser limitado. A partir de dezembro de 1823, passa a defender a autonomia das províncias do Império nas páginas do jornal pernambucano Typhis. Em 1824, ao saber do fechamento da Constituinte, torna-se um dos líderes da Confederação do Equador. Com a repressão ao movimento, junta-se aos revolucionários que no interior resistem às tropas do governo. Entre agosto e novembro de 1824, participa de vários combates. Preso em 29 de novembro, é levado para o Recife, julgado e condenado à morte na forca. Porém, como nenhum dos carrascos se dispõe a enforcá-lo, a sentença é cumprida por um pelotão de fuzilamento.

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