D. Pedro II

D. Pedro II em 1835, por
Felix-Émile Taunay (detalhe)
(1825-1891) Filho do imperador d. Pedro I e da imperatriz d. Leopoldina, Pedro de Alcântara nasce em 2 de dezembro de 1825, no Rio de Janeiro. Em 1831, quando o príncipe ainda conta cinco anos de idade, d. Pedro I abdica do trono em seu favor; no dia seguinte, o menino é aclamado imperador. Como é menor, o poder político passa a ser exercido por regentes. Até 1840, d. Pedro leva uma vida dedicada aos estudos, tendo como tutores, sucessivamente, José Bonifácio (até 1833) e o marquês de Itanhaém. Em julho de 1840, com catorze anos, assume o comando político do país, graças à mobilização pela maioridade empreendida pelos liberais. No dia 22 de julho, consultado sobre quando desejaria assumir o poder, o imperial menino responde: “Quero já!”, inaugurando assim seu reinado.
Inexperiente no início, deixa-se influenciar pela chamada “facção áulica”, grupo de políticos palacianos. Mas não demora para tomar as rédeas do poder, conduzindo o revezamento dos partidos (Liberal e Conservador) no comando do ministério. Em 1843, casa-se com d. Teresa Cristina, princesa de Nápoles e das Duas Sicílias, com quem tem quatro filhos: dois meninos, Afonso e Pedro, e duas meninas, Isabel e Leopoldina. No auge de seu reinado, de 1853 a 1860, impõe um domínio total da Coroa sobre os partidos. Mas a partir de 1860 começa o declínio, que se acentua a partir do final da Guerra do Paraguai. Sem alternativas para resolver o problema da escravidão no quadro de poder que montara, acaba desinteressando-se do poder, dedicando cada vez mais tempo a viagens e estudos.
Enquanto isto, surge o Partido Republicano, toma corpo o movimento abolicionista e os militares começam a influir na cena política. O declínio acentua-se na década de 1880, quando os abolicionistas, em nome da sociedade, começam a enfrentar a instituição da escravatura. Em 1888, a princesa Isabel assina a Lei de Abolição da Escravatura, numa tentativa de retomar o controle político. É tarde demais. Em 15 de novembro de 1889, é proclamada a República. No dia 16, o marechal Deodoro da Fonseca, à frente do governo provisório, convida o imperador a se retirar do país. A família real embarca no dia seguinte para Portugal, onde d. Teresa Cristina morre semanas depois. Em 1890, d. Pedro muda-se para Paris, onde morre no final do ano seguinte.
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