(1799-1837) Nasce no Rio de Janeiro. Desde cedo começa a trabalhar na livraria do pai, Francisco Luís Saturnino Veiga. Em 1822, compõe o Hino da Independência. Inicia-se no jornalismo, colaborando no jornal Aurora Fluminense, surgido em 1827 e de tendência liberal. Logo se torna o único redator, combatendo a política “absolutista” de d. Pedro I. A partir de 1829, é ao mesmo tempo jornalista e dono de livraria. Em 1830, elege-se deputado por Minas Gerais e, no ano seguinte, adere ao movimento que leva à abdicação de d. Pedro I. Durante as regências, lidera o partido liberal moderado, em oposição tanto a “restauradores” quanto a “exaltados”. Nesse período empreende campanha contra os irmãos Andrada, a fim de afastar José Bonifácio da tutoria. Colabora na elaboração do Ato Adicional de 1834 e luta em favor da eleição de Diogo Antônio Feijó como regente único. Em 1835, circula o último número do Aurora Fluminense. Evaristo da Veiga morre em maio de 1837, vítima de violenta febre.