(1798-1834) Nascido em Lisboa, filho de
d. João VI e de d.
Carlota Joaquina, Pedro de Alcântara de Bragança e Bourbon vem para o Brasil em 1807, quando a
corte portuguesa muda-se para o Rio de Janeiro. Em 1816, com a morte de sua avó
d. Maria I e a elevação de d. João VI a rei do
Reino Unido de Portugal e Algarves, d. Pedro torna-se herdeiro do trono. No ano seguinte, casa-se com a filha do imperador da Áustria, a arquiduquesa Carolina Josefa Leopoldina, com quem tem seis filhos. Em abril de
1821, seu pai retorna a Portugal e d. Pedro assume o governo provisório do Brasil como
regente.
Em 9 de janeiro de 1822, pressionado pelas
Cortes de Lisboa a regressar a Portugal, declara que permaneceria no Brasil, no episódio conhecido como
Dia do Fico. No dia
7 de setembro, viajando de Santos para São Paulo, ao saber que fora rebaixado a mero delegado das Cortes, proclama a Independência do Brasil. Em 12 de outubro, é sagrado imperador constitucional, sendo coroado no dia 1º de dezembro. Em 1824, após
dissolver a
Assembléia Constituinte, promulga a
primeira Constituição brasileira. A partir de 1826, com a morte do pai, d. Pedro passa a se envolver na sucessão portuguesa. No Brasil, aos poucos, ganha corpo a oposição ao imperador, formada por correntes liberais e
nativistas.
Viúvo desde dezembro de 1826, em 1828 d. Pedro casa-se com
d. Amélia de Leuchtenberg, com quem tem uma filha. Pouco antes, pusera fim a um longo caso amoroso com a
marquesa de Santos, do qual haviam nascido cinco filhos. Em 1831, após a crise suscitada pela dissolução de um gabinete liberal, d. Pedro I
abdica da Coroa em favor do filho
d. Pedro II, o que dá início ao período das
regências. Antes de retornar a Portugal, concede a José Bonifácio a
tutoria sobre o herdeiro. Depois de três anos de disputa com o irmão d. Miguel, assegura o trono português para a filha, d. Maria da Glória, pouco antes de morrer de tuberculose, em Lisboa.