Diogo Antônio Feijó

Diogo Antônio Feijó
(1784-1843) Nascido em São Paulo, filho ilegítimo de Félix Antônio Feijó e da viúva Maria Gertrudes de Camargo, desde a infância Feijó é preparado para o sacerdócio. Aos dezenove anos muda-se para São Carlos (atual Campinas), onde leciona latim e português e, em 1808, ordena-se padre. Muda-se em 1818 para Itu, ligando-se aos liberais da comarca como Nicolau Vergueiro, Paula Sousa e Tobias de Aguiar. Em 1821 é eleito deputado às Cortes de Lisboa, desembarcando em Portugal em fevereiro do ano seguinte. Descontente com o rumo que ia tomando a Constituinte portuguesa, às vésperas da aprovação da nova Carta refugia-se na Inglaterra, juntamente com outros deputados brasileiros.
Em dezembro de 1822 está de volta ao Brasil. Ganha lugar na cena política do novo país a partir de 1826, como deputado, defendendo a abolição do celibato dos padres. Adere à oposição que termina por obrigar d. Pedro I à abdicação. Sob a Regência, Feijó assume o cargo de ministro da Justiça em 6 de julho de 1831. Nessa condição, reprime levantes militares e cria a Guarda Nacional. Inimigo dos irmãos Andrada, Feijó propõe a destituição de José Bonifácio da tutoria de d. Pedro II, mas é derrotado no Parlamento, o que o leva a demitir-se do ministério em 26 de julho de 1832. No ano seguinte é indicado para o Senado pela província do Rio de Janeiro. Em 1835, de acordo com as novas regras estabelecidas pelo Ato Adicional, Feijó é eleito regente do Império. Enfrenta diversas revoltas, as chamadas revoltas regenciais, as maiores das quais são a Cabanagem, no Pará, e a Farroupilha, no Rio Grande do Sul.
Desgastado pelas revoltas e enfrentando vigorosa oposição no Parlamento, demite-se em 19 de setembro de 1837, sendo sucedido por Pedro Araújo Lima. De volta ao Senado, luta contra o grupo dos “regressistas” que defendem a centralização política e administrativa. Em 1842, doente e com metade do corpo paralisado, participa da rebelião liberal de Sorocaba, contra as medidas centralizadoras. A derrota do movimento leva à sua prisão pelo barão de Caxias. Enviado ao Rio de Janeiro, ainda apresenta sua defesa na tribuna do Senado. Morre em São Paulo.
« anterior   próxima »
Página 3 de 12

4.124 registros
7.059 páginas de manuscritos
3.119 páginas de impressos

Busca
todos os
documentos
documentos DE   José Bonifácio
textos SOBRE
José Bonifácio
 
 
 

Página Inicial | Neste site | Pesquisa | Cronologia | De A a Z | Bonifrases | Mapa das viagens
Principais obras | Bibliografias | Genealogia | Ficha técnica | Termo de uso

© 2006 Mameluco Produções Artisticas. Todos direitos reservados.