(1776-1844) Irmão e genro de José Bonifácio, também natural de Santos, forma-se em Matemática e Filosofia pela
Universidade de Coimbra. Em 1800, faz com o irmão mais velho uma viagem mineralógica pela província de Estremadura e da Beira, em Portugal. Ao regressar ao Brasil, em 1801, ocupa o cargo de inspetor geral das Minas e Matas de São Paulo, período em que escreve diversos trabalhos sobre Mineralogia e sobre as riquezas naturais da região. Em 1821 torna-se secretário do
governo provisório da província de São Paulo. Com a
Bernarda de Francisco Inácio, é destituído de seu cargo no governo provisório e foge para o Rio de Janeiro. Logo depois, no entanto, seu irmão José Bonifácio faz dele ministro da Fazenda, cargo que assume em julho de 1822. Nesta função, obtém um empréstimo junto aos comerciantes cariocas, reunindo os recursos necessários às ações militares para consolidar a autoridade de
d. Pedro I, nas
guerras da Independência. Participa da
Assembléia Constituinte em 1823, como deputado por São Paulo. Quando esta é
dissolvida pelo imperador, vai para o
exílio na França com os irmãos José Bonifácio e
Antônio Carlos Ribeiro de Andrada e Silva. Retorna ao Brasil em 1828 e, depois de absolvido no processo que o acusava de sedição, elege-se deputado por Minas Gerais, na legislatura de 1830-3. É nomeado novamente ministro da Fazenda no chamado Gabinete da Maioridade, empossado em 24 de julho de 1840, quando
d. Pedro II é coroado.